quinta-feira, 19 de março de 2009

COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO

VÍDEOS SOBRE....


COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO







TURISMO: VISITEM COREMAS NA PARAÍBA








COREMAS, O OÁSIS PARAIBANO


A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente a entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo, muitas vezes foi rechaçados pelos índios. O Coronel Manuel de Araújo Carvalho sentindo a impossibilidade de dominá-los resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, Governador Geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais tornaram-se amigos conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores. Sua Emancipação Política se deu em 04 de ABRIL de 1954.

Os principais bairros:

O Centro da cidade (composto de várias ruas, em torno da Igreja Matriz); o Cureminha (próximo ao DNOCS, à margem do rio); o Pombalzinho (conhecido por o local do cemitério e do hospital); o Bela Vista, ex-Galo-Assado ( no local mais elevado da cidade, tendo uma vista panorâmica exuberante); o Cabo Branco, ex- rua da Palha ( na entrada da cidade, é a vila dos pescadores); o DNOCS ( constitue na vila operária, na outra margem do rio).



Outros núcleos de povoamento:

O Mãe d'Água ( é outra vila operária do DNOCS), destaca-se como um local turístico pois lá ocorre o sangramento dos açudes em épocas de enchentes; o Riacho Grande (povoamento a meio caminho para São José da Lagoa Tapada- PB), o Sangradouro ( existência de diversas casas em torno do Campo de Aviação local, é aí o ponto de união dos dois açudes ) e mais, o Riacho Fechado e Riacho de Boi (zona rural do município).



As principais ruas da cidade:

As ruas coremenses não obedecem a um disciplinamento urbanistíco-arquitetônico, geralmente irregulares, com algumas estreitas, infelizmente poucas são arborizadas, ao que parece, não há um ordenamento na ocupação do solo urbano (faltando um adequado código de postura municipal).

As principais ruas são: Getúlio Vargas ( a entrada tradicional da cidade); Manoel Cavalcante, Capitão Antônio Leite, Janduy Carneiro, 04 de Abril, Manoel Ferreira Cavalcante, João Fernandes de Lima, Estevam Marinho (limitando a cidade com o DNOCS), José Peregrino de Araújo, Maria Barbosa, José Roberto Silva, Marlene, Santa Rita, 13 de Maio, José Américo de Almeida, Francisco Severino de Sousa( O inesquecível filho de Severino Faustino), Francisco Gregório, Valderêdo Romão, Raimundo Luiz, Odilon Moura, João Salviano, Kilmara Ferreira, Avenidas U,R,S (na vila operária do DNOCS), Vitoriano Silva, Manaíra, São José, Antônio Tiburtino e várias outras.


Os principais sítios ou propiedades rurais:

Nosso povo sempre foi ligado ao meio rural ( o campo), já que a própria cidade nasceu dentro de uma propriedade rural, que fora doada à padroeira. Ainda hoje, a população da cidade, tem uma ligação muito forte com as pessoas moradoras dos sítios, ainda porque são donos de terras, ou por morarem alguns dos parentes. Citamos alguns, como: Riacho Grande, Capim Grosso, Riacho Fechado, Madruga, Riacho Seco, Pedra Branca, Pacatônio, Riacho de Boi, Jurema, Barra, Campinada, Diogo, Catolé, Sangradouro, Mãe d'Água, Cachoeirinha, Tabuleiro do Meio, Barro Branco, Estreito, São Sebastião, Pedra Preta, Sabonete, etc.



As principais praças da cidade:

Normalmente nas cidades do interior, muitos dos aspectos da vida urbana giram em torno das famosas praças, como as festas populares, os comícios eleitorais, os namoros juvenis, as fofocas sociais, os debates esportivos, etc. É muito mais importante uma praça na vida de uma cidade do que se imagina.

Temos as seguintes: Praça Félix Rodrigues dos Santos ( 1874-1931) (homenagem ao pai do ex-Prefeito Sr. Otacílio Rodrigues dos Santos); Praça João XXIII - (homenagem ao famoso Papa Católico, 1958-1963) recentemente adotada como Praça Padre Guilherme Touw (1921-1988); Praça Padre Cícero(1844-1934, homenagem ao padre milagreiro do Juazeiro-CE); Praça Cabo Branco (ainda sem homenagem pessoal).

O Açude de Coremas:



Introdução:

Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles Vargas(1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Foi um levante militar começado no Rio Grande do Sul, que contou com os apoios da Paraíba e Minas Gerais (Aliança Liberal) o movimento vitorioso governou, por durante longos 15 anos de 03 de novembro de 1930 até 29 de outubro de 1945 (segunda). Portanto toda obra gigantesca do açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida (1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos flagelos das estiagens ( as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba, com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932. O Ministro Paraibano chegou a exercer o cargo simbólico de Governador Provisório do Norte do país, considerado que foi, um dos líderes civil da vitoriosa Revolução de 30, nas regiões Norte/Nordeste.



Antecedentes:

No começo do século XX ( durante a década de 10) ocorreu uma preocupação com os aproveitamentos dos acidentes geográficos tipo garganta, ou seja, um boqueirão entre duas serras, para que fosse repressada como açudes públicos, tendo-se manifestado favorávelmente dois ilustres escritores brasileiros, o Sr .Euclides da Cunha falando que é importante o aproveitamento dos boqueirões na obra preventiva contra as secas, notadamente no Nordeste, reafirmou isto depois que viu a face dramática do povo sertanejo, no famoso episódio da "Guerra de Canudos"(1893-1897); o outro foi Sr. Irineu Ceciliano Pereira Jofilly(1843-1902) - escritor paraibano) que dizia que o boqueirão é um local feito pela natureza para uma barragem. Enfim os primeiros estudos realizados em Coremas-PB, para viabilidade do grande açude foram autorizados pelo governo federal em data de 08 de agosto de 1911 (terça), tendo efetivamente iniciado 10 dias depois e com conclusão em data de 30 de novembro de 1912 (sábado), o órgão que era a "Inspetoria de Obras Contra as Secas" (atual DNOCS). Tendo a frente seu diretor, muito competente, o Engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa (1º Diretor Geral), sendo o Presidente da República, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (1910-1914), depois fora os estudos arquivados até idos de 1932, quando o já citado ministro paraibano do Governo Vargas, tirou-os do mundo dos planos e dos projetos. Fazendo aparecer em pleno sertão da Paraíba uma obra admirável da engenharia brasileira.



A Barragem do Açude de Coremas:

Foram necessárias quatro barragens para assegurar o imenso volume de água que se pretendia acumular no local, uma barragem principal no boqueirão e outras três auxiliares, em gargantas vizinhas. A data exata do início da construção ocorreu em 08 de abril de 1937 (quinta) e teve a conclusão precisa em 08 de maio de 1942 (sexta). A Barragem principal é de terra zoneada e provida de uma cortina impermeabilizadora de concreto armado, com 0,10 m de espessura na crista e 0,80 m na base, sendo pintadas as suas faces com inertol. Justaposta à cortina vem uma camada de areia grossa de 0,80m da espessura disposta verticalmente ao longo de sua face de jusante. O sistema de drenagem é composto de areia e de um lastro deste mesmo material em que é assente o maciço de terra de jusante da barragem, cuja saia é protegida por "rock-fill" de seção trapezoidal. O maciço de terra é composto a montante da cortina de material selecionado e a jusante da mesma de material de segunda ordem. A extensão pelo coroamento (barragem) tem um espaço de 1550 metros com altura máxima calculada em 50 metros, além de sua largura no coroamento ser de exatos 10 metros.



Observação:

Os estudos hidrológicos foram realizados pelo engenheiro Francisco Gonçalves de Aguiar com a precisão que os dados disponíveis na época puderam oferecer. Os dados de chuva foram obtidos por observação direta no período 1910-1940, em quatro postos no interior da bacia hidrográfica dos rios Piancó e Aguiar. As descargas máximas foram calculadas tendo em vista os níveis d'água máximos registrados e as precipitações observadas na bacia hidrográfica em função da maior altura da chuva ocorrida. De posse desses elementos foram calculadas as possibilidades das bacias hidrográficas dos citados rios, resultando para os dois açudes a capacidade total de 1.358.000.000 m³. A barragem de Coremas, ficou assim por alguns anos conhecida até que por ordem do diretor geral do DNOCS, Dr. Elísio Carlos Dale Coutinho (1954-1955) ocorreu a mudança para o nome oficial atual homenageando o seu construtor, o engenheiro Estevam Marinho (na época já falecido) em data de 08/julho de 1955 (sexta).





Os Jovens Engenheiros Idealistas:

O açude de Coremas nasceu grande, imponente, considerado como um marco na engenharia nacional e portanto orgulho de toda uma geração de engenheiros brasileiros, muitos trabalharam nas diversas fases da construção, dentre eles destacamos, além do seu engenheiro-chefe Dr. Estevam Marinho (1896-1953), os engenheiros Renê Becker, José Correia de Amorim, Júlio Maranhão Filho, Manoel Santos de Figueira, Vilibaldo Coelho Maia, Egberto Carneiro da Cunha, Ivanildo Marinho Cordeiro Campos, Luciano Reis, Sebastião de Abreu, Otacílio dos Santos Silveira e Mario Brandi Pereira (os dois últimos fundaram o primeiro laboratório de Mecânica dos Solos do Brasil, em Coremas-PB) e finalmente o engenheiro Vitoriano Gonzalez y Gonzalez (espanhol radicado na Bahia) a quem coube concluir a obra da barragem de Mãe D'agua (1957).



A Barragem do Açude Mãe D'água:




É do tipo submersível em concreto ciclópico com perfil Creager. No pé da jusante apresenta um dissipador de energia do tipo salto de esqui, que funciona como vertedouro do sistema. A descarga de fundo é formada por dois tubos de aço com diâmetro de 2,10 m e comprimento de 193,83 m alojados numa galeria de concreto armado em forma de arco. Com a barragem principal chegando ao término, teve logo em seguida o início as locações em Mãe D'água, no local conhecido por Riacho Seco (no rio Aguiar), isto em meados de outubro de 1941. Porém as fundações tiveram seu começo em 1943, entretanto a sua definitiva instalação da concretagem foi em data de 10 de novembro de 1948 (quarta) quando ocorreram 72 horas de trabalho sem interrupções, e terminando a solene conclusão,com a última camada de concreto armado, elevada pelo guindaste principal, conduzido na ocasião pelo Sr. Edvaldo Brilhante da Silva (conhecido por "Boinho") em data exata de 21 de Dezembro de 1957 (sábado). Recentemente, a barragem de Mãe D'água, recebeu o nome do Engº Egberto Carneiro da Cunha, numa justa homenagem (porém poucos tomaram conhecimento até hoje).

As bacias hidrográficas dos açudes Coremas e Mãe D'água são ligadas por um canal vertedor (sangradouro), formando então um conjunto ligado para efeito de sangria, ou seja, um lago único com uma superfície líquida de 9794 hectares, na cota de repleção máxima. Calculou-se a seção do canal de ligação de maneira a dar vazão nas condições mais desfavoráveis de ocorrência, a uma descarga máxima de reforço do Coremas para o Mãe D'água, ou seja, de 12 m³/s. Esta localidade chama-se, atualmente, "Sangradouro" nas próximidades do campo de aviação. Quando encontra-se cheio, todo o sistema Coremas-Mãe D'água durante os bons invernos, como os inesquecíveis anos de 1967 e 1985, a barragem de Mãe D'água vira um lindo ponto turístico da região, uma vez que a queda d'água proporciona um majestoso espetáculo visual, um fator de grande potencialidade turística a ser explorado pelo turismo local, lembrando ainda a existência do túnel ligando as duas serras do boqueirão, dentro da própria barragem que é oca.



O maior Açude do Brasil:



O açude de Coremas-PB foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo (1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985) construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino (teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.



O Projeto de Irrigação (Canal Coremas/São Gonçalo):

Fazia parte realmente do projeto original, uma vez que o engenheiro Dr. Estevam Marinho (1896-1953) realizou as duas obras, e idealizou um sistema integrado porém entretanto não foi levado a termo e somente hoje (1996) voltou a despertar interesse nos políticos da região, especialmente os das áreas beneficiadas como São Gonçalo - Souza-PB. O último político de peso a encarar seriamente a viabilidade do projeto foi, o recém-falecido, governador Antonio Marques da Silva Mariz (1937-1995), porém seu vice, Dr. José Targino Maranhão encampou de imediato a iniciativa do político souzense. Conforme o projeto atualizado(os primeiros são da década de 40), o canal Coremas/São Gonçalo, constituirá na reversão de nossas águas que saem por Mãe Dágua, para irrigar cerca de 5 mil hectares de várzeas férteis na região polarizada por Souza-PB, a obra prevê a construção de 57 km de extensão de canais, está orçada atualmente em cerca de 58 milhões de Reais do Governo Federal. A obra constará de um canal propriamente dito, várias pontes, alguns túneis, etc. Ao que tudo indica beneficiará plantadores de cereais, hortaliças e ainda frutas tropicais.



Clima da cidade de Coremas:

O nosso clima tem presença marcante do "tropical" com suas características de semi-árido, ou seja, bastante quente e seco, com as temperaturas variando entre a máxima de 34 co e a mínima de 23 co. O tradicional inverno, geralmente começa em fevereiro e termina em junho (ocorrendo as tradicionais chuvas do mês de janeiro). Possuindo assim, duas estações bem definidas:o inverno( irregular) e verão (na maior parte do ano).

As festas tradicionais:

A primeira grande festa que se comemora na cidade é o carnaval (normalmente no mês de fevereiro), é uma paixão de todo brasileiro, e não poderia ser diferente aos coremenses (Reinado de Momo). No início, as festividades foram realizadas na pracinha do DNOCS, com grande participação dos funcionários públicos ligados ao açude, e muitas outras pessoas vindas da cidade, principalmente os filhos de famílias influentes, muitos comerciantes, os profissionais liberais, os políticos, etc. Este local foi palco sagrado de inúmeras outras festas durante a década de 50, até os 70 (quando foi inaugurado o clube da cidade - ACRC em 1971). A cidade de Coremas sempre comemorou o carnaval de forma exultante e grandiosa, tanto que hoje é a maior dentre as realizadas no sertão paraibano, e ainda tem muito para crescer, na medida que a cidade toma consciência do imenso potencial turístico a desenvolver, onde todos sairão ganhando dinheiro desta população flutuante em nossas festas, ganhos no comércio local, na rede hoteleira, na prefeitura municipal, etc.



Fonte:
Famup –
PBNet –
Edvaldo Brilhante – O Bê-a-bá do Sertão




terça-feira, 17 de março de 2009

MATURÉIA-PB




VÍDEO SOBRE...


EXPEDIÇÃO AO PICO JABRE E A CARTA AO COMPADRE DA CAPITAL






MATURÉIA-PB


HISTÓRIA DA CIDADE


Sua história começou na primeira metade do século XIX. Existem duas versões sobre o município de Maturéia. Na primeira, teria sido o seu fundador o Capitão Francisco da Costa Teixeira, que chegava ao local onde hoje se encontra a sede, no ano de 1761. Daí o nome do município, que teria origem no sobrenome do Capitão Francisco. A outra, de que seria o seu fundador o sertanista pernambucano Manoel Lopes Romeu, que, juntamente com o irmão leitão, fundou o povoado a que deu o nome de Canudos, mais tarde Serra do Teixeira e tempos depois Maturéia. Sua emancipação proporcionou-se no dia 13 de dezembro 1995, sendo sua instalação realizada no dia 1° de janeiro de 1997.

Aniversário da Cidade
13 de Dezembro

CARACTERÍSTICAS

Município de Maturéia possui uma pequena área territorial (86 Km²). Todavia, dispõe de um excelente recurso natural, o Pico do Jabre, no cume do Planalto da Borborema, uma das mais raras belezas do sertão. Com uma altitude de 1.197 metros, é também ponto de aventureiros, esportistas e ecologistas de todo Brasil, com várias potencialidades turísticas naturais.

O futuro Parque Estadual do Pico do Jabre tem uma área de 851,77 ha, guarda em seu interior valiosos exemplares da fauna e flora brasileira. O pôr do sol é um espetáculo à parte, quando se esconde devagar, variando suas cores,envolto de total energia.

Clima
Quente e seco
Temperatura Média
22°C

COMO CHEGAR

O acesso à Maturéia, a partir de João Pessoa, é feito pela BR-230 até a localidade denominada Barra, após a cidade de Juazeirinho. Daí, segue pela Rodovia Estadual, também asfaltada, PB-238, passando pelas cidades de Assunção, Taperoá e Desterro, até ao entroncamento com a PB-306, que liga a cidade de Teixeira à Princesa Isabel. Essa estrada passa pela cidade de Maturéia, numa distância de 12,0 km, totalizando 312,0 km da Capital do Estado da Paraíba. Outro acesso é pela cidade de Patos- PB, pela BR-110 até a cidade de Teixeira e pela PB-306 até Maturéia, numa extensão de 45,0 km.

Comunica-se com o Estado de Pernambuco também pela BR - 110, que liga Teixeira a São José do Egito, numa distância de 52,0 km.

Localização

Município da Região do Sertão Paraibano

Limites

Ao Norte - com os municípios de Mãe-D’Água e São José do Bomfim; Ao Sul - com os município de Imaculada na Paraíba e Brejinho em Pernambuco; Ao Leste - com o município de Teixeira;Ao Oeste - com os municípios de Imaculada e Mãe-DÁgua.

Acesso Rodoviário
BR-230, PB-238, PB-306, BR-110 e PB-306

Distâncias
274 km da Capital

TURISMO




O entorno do Parque Estadual do Pico do Jabre abrange cinco municípios com atividades econômicas voltadas para a agricultura. A atividade turística no meio rural é uma das perspectivas para o desenvolvimento desta economia. O Parque Estadual do Pico do Jabre, dentro da malha turística do Estado da Paraíba, com roteiros alternativos envolvendo esportes, cultura, gastronomia e lazer, traz benefícios a uma população, com a geração de mais empregos.

O Parque Ecológico, como atrativo turístico natural desta região, faz surgir novos serviços, tais como mateiros, guias, taxistas, cozinheiros, dentre outros, os quais estão diretamente ligados ao visitante. Os novos empreendimentos que surgirão, vão gerar recursos utilizados para a adequação da infra-estrutura local.

Assim, surgirão novos horizontes para a região do entorno do Pico do Jabre, contribuindo para permanência de sua população, que não mais migrará em busca de empregos e melhor qualidade de vida. Com a preservação da natureza, que está pronta para despertar uma nova visão desta atividade tão promissora que é o turismo no meio rural.Localizado dentro de um Parque Estadual entre os municípios de Mãe DÁgua e Maturéia, a mata do Pico do Jabre é um dos ecossistemas mais ricos do estado, abrigando árvores típicas da mata úmida e elementos da caatinga.

Localizado dentro de um Parque Estadual entre os municípios de Mãe DÁgua e Maturéia, a mata do Pico do Jabre é um dos ecossistemas mais ricos do estado, abrigando árvores típicas da mata úmida e elementos da caatinga.

O Pico do Jabre surpreende por suas belezas, clima agradável e uma visão de encher de entusiasmo e energia positiva qualquer visitante. Com uma panorâmica de 130 Km de visão, de onde se pode ver, a olho nu, os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco, o Mirante do Sertão, título mais que merecido, é um dos lugares mais belos da Paraíba, com potencialidade para se tornar um dos complexos turísticos mais bem visitados do Estado.

Principais Pontos Turísticos

Casarão do Jabre

O Casarão do Jabre pretende trazer tudo que estiver ligado à cultura e exploração natural da região, sem agredir a natureza. Os maiores objetivos do Casarão do Jabre são: Desenvolver a educação pública; Propiciar atividades recreativas junto à comunidade; Servir de base para pesquisadores e cientistas da área; Servir de apoio para atletas; Proteger e preservar unidades importantes ou sistemas complexos de valores naturais ou culturais; Sediar eventos como peças teatrais, shows, exposições plásticas, work shops, treinamento extensivo na área de ecoturismo para escolas, universidades, feiras artesanais e científicas, etc; Conhecimento e valorização da história e cultura da Paraíba e da Região Nordeste através do Museu Arlindo Dantas Monteiro.

Com estas atividades, o Casarão irá apresentar seu plano cultural e turístico e mostrar sua importância para o ecoturismo na região, evidenciando o Jabre, o Pico mais alto da Paraíba, um dos atrativos naturais que se sobrepõe no Município de Maturéia e mostrando que é mesmo um ícone de tranqüilidade e lazer no sertão da Paraíba.
Rapel

O Parque do entorno do Jabre é um dos Ecossistemas mais ricos da Paraíba. Em meio a sua variada fauna e flora, encontram-se exuberantes pontos ecológicos para a prática de esportes ao ar livre, a exemplo de vôo livre, escalada em rocha, trekking e rapel.

Dentre suas potencialidades turísticas naturais, estão a Pedra da Tourana, ponto dos praticantes de Rapel, a Pedra do Caboclo, uma escultura natural, a trilha dos Casarões, ótimo para caminhadas e várias outras que merecem ser exploradas ou simplesmente admiradas:

* Pedra da Balança * Pedra do Letreiro * Pedra do Pintor * Pedra do Talhado * Buraco do Velho Cícero * Poço das Bananeiras * Enduro de Carros e Motos* Trilha Pai Dantas

As duas trilhas que dão acesso ao Pico do Jabre também são alvo dos amantes de esportes radicais. A trilha pavimentada é a preferida de quem gosta de bike, de onde os ciclistas descem a toda velocidade. Já a trilha Pai Dantas é pelo mato, ideal para quem gosta de caminhar, onde pode-se ter um contato maior com o meio ambiente, sentindo o ar, o clima, o cheiro de natureza.
Cenário ideal para os praticantes de esportes radicais, o Pico do Jabre atrai turistas de todas as partes do país, equipados com seus acessórios de segurança. A existência de trilhas fechadas é outro atrativo para os desportistas, incansáveis na busca de aventura.

Localizado dentro de um Parque Estadual entre os municípios de Mãe DÁgua e Maturéia, a mata do Pico do Jabre é um dos ecossistemas mais ricos do estado, abrigando árvores típicas da mata úmida e elementos da caatinga.
O Pico do Jabre surpreende por suas belezas, clima agradável e uma visão de encher de entusiasmo e energia positiva qualquer visitante. Com uma panorâmica de 130 Km de visão, de onde se pode ver, a olho nu, os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco, o Mirante do Sertão, título mais que merecido, é um dos lugares mais belos da Paraíba, com potencialidade para se tornar um dos complexos turísticos mais bem visitados do Estado.

Pico do Jabre

O entorno do Parque Estadual do Pico do Jabre abrange cinco municípios com atividades econômicas voltadas para a agricultura. A atividade turística no meio rural é uma das perspectivas para o desenvolvimento desta economia. O Parque Estadual do Pico do Jabre, dentro da malha turística do Estado da Paraíba, com roteiros alternativos envolvendo esportes, cultura, gastronomia e lazer, traz benefícios a uma população, com a geração de mais empregos.

O Parque Ecológico, como atrativo turístico natural desta região, faz surgir novos serviços, tais como mateiros, guias, taxistas, cozinheiros, dentre outros, os quais estão diretamente ligados ao visitante. Os novos empreendimentos que surgirão, vão gerar recursos utilizados para a adequação da infra-estrutura local.

Assim, surgirão novos horizontes para a região do entorno do Pico do Jabre, contribuindo para permanência de sua população, que não mais migrará em busca de empregos e melhor qualidade de vida. Com a preservação da natureza, que está pronta para despertar uma nova visão desta atividade tão promissora que é o turismo no meio rural.

FONTE:
FÉRIAS.TUR.COM

sábado, 14 de março de 2009

TUDO SOBRE TEIXEIRA-PB







VÍDEO SOBRE...







TEIXEIRA- PB









TUDO SOBRE TEIXEIRA-PB



Teixeira, município no estado da Paraíba (Brasil), localizado na microrregião da Serra do Teixeira. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2007 sua população é estimada em 13.663 habitantes. Área territorial de 114 km².


História


Comenta Celso Mariz que: o povoamento do Teixeira, como do sertão paraibano se deu como conseqüência do projeto de ocupação do Governo Geral para o interior da Paraíba, após a expulsão dos holandeses. O governador geral incentivara os baianos para o referido projeto de ocupação, daí um bom número de bandeirantes da Bahia sobem pelo Pajeú em demanda de terras não ocupadas. A serra do Teixeira já vinha sendo atingida pelos grileiros da Casa da Torre, que subiam o mesmo Pajeú. Destaca Coriolano de Madeiros, com a sua autoridade de historiador.


O principal fundador do povoado foi Manuel Lopes Romeu, ou Romeira, proprietário em Natuba, o qual se passou com a família a Sabugi em meado do século XVIII. Homem dado a caçadas, foi a serra em apreço onde encontrou o manancial hoje conhecido pelo nome cacimba de baixo, ao pé da atual cidade. Sombreava a fonte, altaneiro e anoso angico, no qual zumbiam três colméias de uma espécie de abelhas denominadas Canudos, dando o caçador ao local a expressiva denominação Olho-d'Água dos Canudos, depois abreviado em Canudos.

Conservou a tradição que tendo Romeu se demorado na excursão, sua mulher Verônica Lins, tomada de receios, com uma filha e várias serviçais demandaram a serra, abrindo uma vereda que atingiu o platô. Dormiram a meia encosta. Alta noite apareceu uma onça que foi morta a golpes de facão pelas duas mulheres. A trilha transformou-se numa estrada, ainda hoje conhecida pela antiga denominação: ladeira da Onça. Encontrando-se com o marido, manifestou-lhe este desejo para ali se transportar com a família e logo o fez, começando a situar-se.

Notando que precisava de um caminho por onde mais rápido o local se comunicasse com o sertão, a N.E., foi ainda a mulher auxiliada pela filha, quem imaginou o traçado e o executou, conservando até os nossos dias a denominação de estrada da Verônica. Esta via, vingando socalcos, vencendo asperezas, calcando a serra até alcançar os campos sertanejos, perpetou uma vocação raríssima entre as mulheres. Manuel Lopes e seu irmão João Leitão compraram a sesmaria e iniciaram a povoação de Canudos, nome que não pôde sobrepujar ao da Serra do Teixeira, finalmente Teixeira.



GEOGRAFIA

Quando em 1949, a Lei nº 318 aprovou a divisão territorial na Paraíba com 41 municípios, Teixeira já integrava a divisão político-administrativa do estado. Na década de 50 o município, além da sede, possuía quatro distritos, a saber: Desterro, Mãe D'Água, Imaculada e Cacimbas.

A partir de 1959, com a instalação de uma política municipalista adotada pelo governo brasileiro, com a repercussão na Paraíba, os citados distritos foram desmembrados, passando a condição de cidade, nessa ordem cronológica: Desterro e Cacimbas (1959), Mãe D'Água (1961), Imaculada (1965), Maturéia (1995). O município de Teixeira integra a microrregião geográfica da Serra do Teixeira que compõe a mesorregião do Sertão Paraibano.

A posição geográfica do município de Teixeira é determinada pelo paralelo de 07º13'22 de latitude sul, em sua interseção com o meridiano de 37º15'15 de longitude oeste. Limita-se ao norte com o município de São José do Bonfim, ao leste com Desterro, a oeste com Maturéia e Mãe D'Água e ao sul, com o estado de Pernambuco (Itapetim e Brejinho). A distância entre a cidade de Teixeira e João Pessoa (capital), via Patos, é de 325 Km e, via Taperoá, de 308 Km.


ECOTURISMO


Teixeira tem um enorme potencial ecoturístico, sendo que, atualmente, são explorados vários lugares na Serra do Teixeira. Merece referência o Pico do Jabre, pico mais alto da Paraíba, que fica apenas 15 Km de Teixeira; o Tendó, vista deslumbrante onde pode-se observar todo meio ambiente, relevo e vegetação do sertão paraibano; Pedra do Talhado onde pode-se praticar um exelente rappel; o cruzeiro, com vista deslumbrante; além da cachoeira, "poço da besta" onde tem uma cachoeira maravilhosa entre pedras. Tudo isso em pleno sertão da Paraíba, mas com clima serrano.




ZÉ LIMEIRA, O POETA DO ABSURDO

Teixeirense, nascido no sítio do Tauá, hoje é referenciado com o maior poeta surrealista do mundo, sendo alvo de estudos em faculdades francesas, berço do surrealismo. "Escrotidão" poética, pornografia versada, distorções históricas poético-delirantes e prenhes de pseudo-nonsense, métrica ilibada, voz trovejante de bardo nordestino, anéis por todos os dedos, poesia pra todos os lados. Seus trajes aberrantes, sua viola, seu matulão pendurado. Esse aí não é ninguém não, é Zé Limeira, o mais mitológico dentre todos os repentistas surgidos no Brasil. Tem gente que até hoje acha que ele nunca existiu. “Vai ver foi um personagem criado pela cabeça fantasiosa de outros repentistas”, diriam os incautos. O compêndio poético de sua obra só chegou ao conhecimento das novas gerações graças ao abnegado trabalho de pesquisa realizado pelo advogado e escritor Orlando Tejo, que resultou no livro "Zé Limeira, poeta do absurdo". Os dois se conheceram em 1950 e o encontro entre narrador e narrado é assim descrito pelo primeiro: “Foi numa nublada tarde de sábado que ouvi pela primeira vez José Limeira.

Filhos ilustres

Antônio Dantas Correia de Góis (Capitão Anta)
Lourenço Dantas Correia de Góis
Manuel Dantas Correia de Góis
Cônego Bernardo de Carvalho Andrade
Antônio Xavier de Farias
Delmiro Dantas Correia de Góis
Inácio Dantas Correia de Góis
Odilon Nestor
José Duarte Dantas de Vasconcelos
Cícero Lacet
Antônio Batista Fragoso
Artur Lins de Vasconcelos Lopes
João Duarte Dantas
Ernestina Dantas
Maria Julita Nunes
Zé Limeira
Alcides Leite
Coronel José Lira
Paulo Lucena Dantas
Frei Hugo Fragoso


RELIGIÃO

Um dos marcos de Teixeira é sua religião,desde suas cesmarias já se fala em uma forte presença católica em Teixeira, de 1699 temos os primeiros registros.
Atualmente Teixeira tem como Padroeira Santa Maria Madalena,e paróco os Padres José Nildo e Sebastião Nobrega.

A paróquia de Santa Maria Madalena fundada canônicamente em 06 de outubro de 1857.Contou até o presente momento com 24 padres,tendo sua história dividida em periodo tridentino e periodo modernista, existe uma presença tradicionalista em Teixeira, como a do vocacionado Leonardo Marques,José Sebatião entre outros os padres que mais chamam a atenção são os tridentinos, a igreja de Teixeira ofereçe ainda recentemente 3 irmãos sacerdotes os Fragosos
Referências

1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

Estimativas da população para 1º de julho de 2008 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2008). Página visitada em 5 de setembro de 2008.
Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

4,0 4,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.



FONTE:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.







quarta-feira, 11 de março de 2009

A REVOLTA DE PRINCESA...







VÍDEO SOBRE...







CONHOTO DA PARAÍBA: DE PRINCESA PARA O MUNDO.







PRINCESA ISABEL – PB












A REVOLTA DE PRINCESA...
(CORONEL X GOVERNADOR)

09/06/1930



Poucos episódios revelam tão bem o delicado equilíbrio existente na República Velha entre o poder dos "coronéis", que mandavam nos municípios do interior, e a autoridade dos governadores como a revolta da Princesa, ocorrida no sertão da Paraíba no ano de 1930. Em fevereiro daquele ano, o "coronel" José Pereira, julgando-se desprestigiado com a chapa de deputados federais que acabara de ser formada, rompeu com o governador João Pessoa, também candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada por Getúlio Vargas. Ato contínuo, declarou apoio os adversários de João Pessoa no plano nacional.

Em represália, o governador ordenou a retirada dos funcionários estaduais de Princesa e destituiu o prefeito, o vice-prefeito e o promotor, ligados ao "coronel" e mandou tropas da Polícia Militar convergirem para o município de Teixeira, perto de Princesa, com o objetivo de sufocar a rebelião.Começou a guerra. O "coronel" não era homem de se intimidar com pouca coisa e enviou 120 homens armados para Teixeira, que foi retomada pelos rebeldes. Em março, nova vitória das forças de José Pereira.



Em maio, 220 soldados e jagunços a serviço do governo estadual tentam entrar em Princesa, mas caem numa emboscada, na qual morrem mais de cem pessoas. Em junho, os princesenses proclamam-se independentes da Paraíba e criam o Território da Princesa, com bandeira, hino e leis próprias.João Pessoa tenta nova investida. Incapaz de dominar a cidade rebelde, apela para a guerra psicológica. Uma avioneta, pilotada por um italiano, lança panfletos sobre Princesa, exortando a população a depor as armas. Caso contrário, haveria bombardeio aéreo. Mas a resistência continua -e as bombas não vêm. Nas semanas seguintes, os homens do "coronel" José Pereira, usando táticas de guerrilha, espalham sua ação pelo sertão, dando a entender que o conflito seria longo.Mas a luta estava para terminar, com um desfecho imprevisto. No dia 26 de julho, João Pessoa foi assassinado no Recife por um desafeto, João Dantas:



Por motivos mais pessoais do que políticos. Com a morte do chefe inimigo, José Pereira chegou à conclusão que não tinha mais razões para lutar. Deixou sua terra, Princesa, e foi para Serra Talhada, em Pernambuco.Em agosto, soldados do 21 Batalhão de Caçadores, obedecendo a uma determinação do presidente Washington Luíz, entraram em Princesa. Dois meses depois, foram substituídos por tropas da PM. O município voltou a fazer parte da Paraíba. A luta deixara um saldo de cerca de 600 mortos.Observação: a sugestão para esta Estação História é do médico João Veiga Filho, do Recife.Abaixo, o decreto de proclamação da independência do município de Princesa.Princesa separa-se da Paraíba e proclama-se Território Livre DECRETO Nº 1, DE 9 DE JUNHO DE 1930Decreta e proclama provisoriamente a independência do Município de Princesa, separado do Estado da Paraíba e estabelece a forma pela qual deve ele se reger.A administração provisória do Território de Princesa, instituída por aclamação popular, decreta e proclama a resolução seguinte:Art.1º - Fica decretada e proclamada provisoriamente a independência do Município de Princesa, deixando o mesmo de fazer parte do Estado da Paraíba, do qual está separado, desde 28 de fevereiro do corrente ano.Art.2º - Passa o Município de Princesa a constituir, com os seus limites atuais, um território livre, que terá a denominação de Território de Princesa.Art.3º - O Território de Princesa, assim constituído, permanece subordinado politicamente aos poderes públicos federais, conforme se acham estabelecidos na Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil.Art.4º - Enquanto, pelos meios populares, não se fizer a sua organização legal, será o território regido pela administração provisória do mesmo território.
Cidade de Princesa, 9 de junho de 1930.
- José Pereira Lima* - José Frazão Medeiros Lima**
- Manuel Rodrigues Sinhô
***(*) deputado estadual e
“coronel”(**) prefeito de Princesa(***)
presidente da Câmara Municipal de Princesa.


FONTE:
FLANKLIN MARTINS
CONEXÃO POLITICA

terça-feira, 10 de março de 2009

TÉCNICOS DA PETROBRÁS DESCOBREM NOVAS PEGADAS DE DINOSSAUROS NO SERTÃO DA PARAÍBA






VÍDEOS SOBRE...

O Vale dos Dinossauros - Parte 1








Extinção dos Dinossauros









TÉCNICOS DA PETROBRÁS DESCOBREM NOVAS PEGADAS DE DINOSSAUROS NO SERTÃO DA PARAÍBA



Durante uma sessão de estudos e perfurações de solo em busca de petróleo no interior da Paraíba, técnicos da Petrobrás descobriram gigantescas pegadas fossilizadas que podem ser de dinossauros. A descoberta aconteceu no município de Santa Helena, na região do Vale do Rio do Peixe, Sertão Paraibano.

Dezenas de pegadas, que possivelmente podem ser de animais pré-históricos, foram descobertos durante a perfuração de poços de petróleo no distrito de Melancias, no município de Santa Helena. De acordo com as primeiras informações, técnicos da Petrobrás faziam estudos para exploração do petróleo, quando se depararam com as enormes pegadas, parecida com as que fazem parte do Vale dos Dinossauros, em Sousa.



A nova descoberta fica há apenas 40 km das antigas pegadas em Sousa e o proprietário da fazenda onde foram encontrados os indícios, o empresário Rony Dantas, se diz contente com a possibilidade de ter em suas terras pegadas de animais pré-históricos.


De acordo com o empresário, a Petrobras vai patrocinar a vinda de paleontólogos para que seja feito um estudo aprofundado dos indícios encontrados. Foi na região do Vale do Rio do Peixe onde se descobriu as primeiras pegadas de dinossauros no Brasil, em 1897, na localidade de Passagem. Das Pedras no município de Sousa, pelo agricultor Anísio Fausto, Sousa e Uiraúna-Brejo das Freiras são duas bacias cretáceas da região do Rio do Peixe que possuem uma grande quantidade de pegadas de dinossauros.


A área mais importante de distribuição de pegadas fósseis está localizada na Passagem das Pedras na Fazenda Ilha, no município de Sousa, que é atualmente um parque natural - Monumento Natural Vale dos Dinossauros.


FONTE:
Da redação com folhadosertao.com.br
Wscom Online


segunda-feira, 9 de março de 2009

QUILOMBO DO LIVRAMENTO

Durante a subida da serra é possível ver Princesa, São José de Princesa, Patos de Irerê (foto) e o sítio Saco dos Caçula.


VÍDDEO SOBRE...


QUILOMBO DO LIVRAMENTO



QUILOMBO DO LIVRAMENTO
(SÃO JOSÉ DE PRINCESA-PB)


Homens consertam estrada que dá acesso ao Livramento.


A escravidão é quase tão velha quanto a própria história da humanidade. Na bíblia, o Velho Testamento já fala de prisioneiros de guerra transformados em escravos. Textos escritos por povos europeus há mais de 2 mil anos informam que havia tarefas impróprias para homens livres, devendo ser executados por aqueles que não tinham liberdade.

No Brasil, o trabalho escravo chegou junto com a colonização, por volta de 1530, e durou oficialmente até 1888, quando foi promulgada a Lei Áurea.
Ocupados quase sempre na agricultura, os indígenas e, depois os negros escravizados, sofriam castigos físicos e humilhações. Por isso, morriam muito cedo.

O trabalho escravo promoveu o enriquecimento dos fazendeiros e comerciantes, que deles nada mais esperavam do que trabalho e obediência.

Sempre que podiam, os negros fugiam e reuniam-se em grupos ou povoados, chamados QUILOMBOS ou MOCAMBOS. Houve quilombos em muitas regiões e um destes foi o do LIVRAMENTO, localizado na Serra da Baixa Verde a 1.400 metros de altitude, distando cerca de 12 km da sede do município de Princesa Isabel - PB. Na época, adotaram forma de governo semelhante a que tinham na África.





Da esquerda para direita: Maria Aparecida dos Santos(filha), Francisca Ana dos Santos (Chicola; sobrinha),Francelina Luzia dos Santos (França; mãe) e JoséManoel dos Santos (Zé Bola, filho).*Dona França [12/02/1920], 87 anos, filha de Zé Gago,foi parteira durante 35 anos no Livramento. Teve 7filhos, sendo 5 homens e 2 mulheres.Nota: esta foi a única imagem feita em Princesa Isabel.
Todas as outras, diretamente no Livramento.


Histórico negros descendentes de escravos africanos fugitivos dos canaviais de Pernambuco, que guardavam fortes características dos antepassados, vieram para região provavelmente muitas décadas antes de abolida a escravatura, seguindo uma trilha primitiva utilizada pelos aventureiros europeus que adentravam o desconhecido sertão em busca de jazidas. Um grupo de escravos, numa arrancada rumo à liberdade, alojou-se no sudoeste paraibano, em lugar de difícil acesso.

Preocupados com a segurança e para manter a liberdade conquistada, os negros construíram casas de pedras que serviam de abrigo. As ruínas dos casebres de pedra, ainda existentes, são testemunhas do mais antigo quilombo do interior do estado da Paraíba.

Devido a longa distância do litoral e por estar em espaço acidentado, o Quilombo do Livramento nunca sofreu ataques dos brancos através das expedições chefiadas pelos capitães-do-mato.

Acredita-se que os negros fugitivos do trabalho forçado em Pernambuco e albergados no Livramento conquistaram a liberdade quase 100 anos antes da Lei Áurea. Não se sabe, contudo, a origem e a data de chegada exatas dos quilombolas, pois havia um pacto de silêncio entre eles como forma de autoproteção.

Agricultura e Saúde

Os negros do Livramento sobreviviam graças à agricultura (plantavam milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, bananeira, andu, etc.) e à criação de porcos e galinhas.
Quando adoeciam eram socorridos por um curandeiro chamado João Baião, que fabricava remédios através de raízes de pau, conhecidos como garrafadas.
Cultura1

Na dança, praticavam o coco, o reisado e o samba. Destes, somente o coco persiste. Até hoje, crianças e adultos dançam e cantam o coco. Há um grupo cultural na ativa que se apresenta, quando convidado para eventos, em municípios vizinhos como Princesa Isabel (PB), Triunfo (PE), Manaíra (PB), entre outros.

Religião

O catolicismo predominava, mas com traços da cultura africana. Continua ainda como a principal religião.

Apartheid1

Até recentemente, no início do século XX, os negros viviam isolados porque sofriam bastante preconceito. Não freqüentavam as festas dos brancos, pois eram mal vistos.

Comunidade Quilombola1

No dia 02 de março de 2007, o Governo Federal reconheceu a comunidade do Livramento como remanescente direta de um quilombo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e consta no site da
Fundação Palmares.

Por definição, há uma diferença entre as comunidades negras e as quilombolas. Ambas descendem de negros escravizados, mas as primeiras são aquelas que se instalaram em locais diferentes de onde surgiram os quilombos, sendo, portanto, ramo secundário.

Coco1

Além de diversão, o coco era tido como instrumento de trabalho. Os negros usavam-no para preparar os terrenos durante a construção das casas de pedra.
As pedras1

Existem algumas pedras características da região, que foram nomeadas pelos quilombolas. São elas: Pedra do Morcego, Pedra do Velho Domingo e Pedra de Ambrosina (os negros ficavam no rachão à espreita de algum branco ameaçador).
São José de Princesa1

Até 1994, o Livramento fazia parte de Princesa Isabel - PB. Todavia, após a emancipação política de São José de Princesa, passou a pertencer a este município.

Modernidade1

Hoje, o Livramento possui energia elétrica, casas com parabólicas, cisternas, escola com ensino fundamental e até mesmo sinal de celular. Este último é proveniente de uma torre da TIM de Triunfo (PE), município próximo.
Associação1

No dia 05 de dezembro de 2003, foi criada a Associação dos Remanescentes do Quilombo do Livramento com a finalidade de preservar a cultura e lutar por benfeitorias para comunidade.


(Texto base desenvolvido por Marta Maria dos Santos, alunos e professores da Escola Estadual Gama e Melo. Revisto, editado e ampliado1 por Mardson Medeiros. Colaborou Lúcia Silva, descendente dos quilombolas do Livramento.)
MÚSICA

A embolada, canção que se entoa para dançar o coco, mais famosa no Livramento chama-se "Aiá". Segundo a lenda, Aiá era uma moça negra muito bonita que vinha de lugar desconhecido para alegrar o quilombo.
Certo dia, uma forte enchente levou a moça que morreu afogada. Os negros entristecidos e com saudade fizeram a música para homenageá-la.
Veja a letra e escute o som abaixo.

(Mardson Medeiros, com informações de Lúcia Silva)
"AIÁ"(autor desconhecido)

Eu vi Aiá chorandoChorando eu vi AiáEu faço que tô te amandoQue tô te amandoE ainda vou te amarÔ, OlindinaÔ, OlindáVem cá minha belezaÔ belezinha venha cáEu vi Aiá chorandoChorando eu vi AiáEu faço que tô te amandoQue tô te amandoE ainda vou te amar...


Associação dos Remanescentes do Quilombo do Livramento(Gestão 2007-2009)
Presidente: Maria de Lourdes Santos (filha de dona Chicola)Secretária: Maria Helena CavalcanteTesoureira: Eurides de Paula SantosAssociados: 40 pessoas.Contato: (83) 3491-1049




FONTE:
SITE PRINCESAPB
http://www.princesapb.com/nota189.htm




TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL NA PARAÍBA





VÍDEO SOBRE....



Coremas, um Oásis no Sertão










TURISMO E DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL NA PARAÍBA
Luziana da Silva Sousa




VEJA NA INTEGRA ESTA MONOGRAFIA NO SITE:
http://www.eumed.net/libros/2006b/lss/index.htm




O Turismo em áreas rurais é uma forma de lazer fundamentada na paisagem natural, no patrimônio cultural e no desenvolvimento social das regiões interioranas do Brasil. Tem como principal objetivo promover a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo os aspectos naturais, socioeconômicos, culturais e éticos. De maneira bastante sintética, pode-se dizer que o Turismo Rural insere-se na categoria de turismo exótico, um misto de agro-ecoturismo, com ênfase na valorização da identidade cultural regional e na melhoria das condições de vida da comunidade local. O objetivo deste trabalho é discutir o esse setor como alternativa de desenvolvimento local sustentável, principalmente por ser uma atividade relativamente nova e que proporciona o bem-estar da sociedade em geral. Esta monografia visa relatar como esse processo de reflexão e pesquisa ocasionou em uma perspectiva importante de desenvolvimento sustentável para o Estado da Paraíba, especialmente para os trabalhadores RURAIS...


Luziana da Silva Sousa

Nasceu em Campina Grande, bacharelou-se em Economia na Universidade Federal de Campina Grande e fez especialização em Desenvolvimento Econômico na mesma Instituição.

FONTE:
EUMED.NET
( http://www.eumed.net/libros/2006b/lss/index.htm )